
Desaparecida desde 19 de dezembro, segundo a versão inicial apresentada por Valdemar, Luciane teria sido levada por indivíduos que teriam sequestrado o casal, quando ambos chegavam em casa e foram abordados por pelo menos três homens armados, que renderam o casal, obrigando-os a entrar no apartamento onde subtraíram certa quantia em dinheiro, valor que seria utilizado para a construção de uma nova igreja.
No relato do esposo de Luciane, ambos foram colocados no interior do próprio veículo, um Toyota/Corolla, sendo feitos de reféns. Os seqüestradores teriam fugido sentido a Maravilha. Próximo ao trevo de acesso à cidade de Modelo, eles libertaram o pastor e o obrigaram a entrar em um matagal, ordenando que que ele não saísse do local em menos de duas horas.
O corpo de Luciane foi localizado por um agricultor por volta das 9h30 do dia 31 de dezembro, na Linha Lajeado Pedro, interior de Saudades, a 15 quilômetros de Pinhalzinho. O cadáver já estava em avançado estado de decomposição. O sepultamento ocorreu no dia 01° de janeiro, em Santa Izabel do Oeste, Sudoeste do Paraná.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, Ricardo Guedes, durante as investigações foram constatadas várias contradições nos depoimentos de Valdemar, o que levou à suspeita de sua participação no crime. Além disso, segundo o delegado, imagens das câmeras de videomonitoramento da cidade de Pinhalzinho mostram que o casal não foi rendido por elementos armados e que apenas os dois estavam no veículo – o suspeito dirigindo e a vítima no banco do carona.
Segundo a Polícia, a pastora teria uma apólice de seguro no valor aproximado de R$ 300 mil, onde o beneficiário era o seu esposo. Conforme laudo da perícia, a vítima foi esfaqueada três vezes na altura do pescoço. O suspeito foi encaminhado para a cadeia pública de Maravilha. Ele nega qualquer envolvimento com o caso. A Polícia investiga ainda a participação de outras pessoas no crime.
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