Em 2007 São Paulo e Corinthians se
encontraram no Morumbi para um Majestoso que tinha o Tricolor como líder e o
Timão na zona de rebaixamento. Dez anos depois, os rivais se encontraram no
mesmo palco para um clássico matutino de domingo. Dessa vez, porém, com
situações exatamente opostas. E se Betão fora o herói improvável naquela
oportunidade, o Timão contou com outro gol de um jogador que foge desse hábito.
Clayson, aposta de Carille no segundo tempo, arrancou o empate por 1 a 1 para
os visitantes depois de Petros abrir o placar na etapa inicial em falha de
Cássio.
A igualdade
deixou um sabor amargo para os são-paulinos, que lotaram seu estádio mais uma
vez e tinham a oportunidade de saltar na tabela de classificação. Com 28
pontos, ao menos o time deixou a zona de rebaixamento de forma provisória. Já o
alvinegro, com 54 pontos, mantém dez à frente do segundo colocado, o que só o
Grêmio ainda pode mudar nessa 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Antes da bola rolar, a expectativa que já
era grande, principalmente entre os são-paulinos, ficou ainda maior com a
divulgação da escalação tricolor. Dorival Júnior apostou no meio de campo sem
Jucilei e com um quarteto de meias: Hernanes, Lucas Fernandes, Cueva e Marcos
Guilherme.
A proposta
ficou muito clara nos primeiros minutos, quando o São Paulo encurralou o
Corinthians em seu campo de defesa com uma marcação alta e bom toque de bola. O
camisa 10 apimentou ainda mais o clima com um belo chapéu em cima de Maycon.
Fábio
Carille apostou nos seus 11 de sempre, mas com Romero aberto pela direita,
talvez na tentativa de segurar os avanços e Júnior Tavares. O problema é que
Jadson sofreu pelo lado oposto, principalmente porque Petros também resolveu se
lançar por ali.
E foi
justamente o camisa 6, teoricamente o único cão de guarda do meio de campo
tricolor, que acabou surpreendendo. Aos 27, em um chute despretensioso da
direita, o ex-corintiano pegou Cássio. O goleiro alvinegro parecia não estar
pronto para a finalização e acabou vendo a bola balançar a sua rede.
Antes do intervalo, Hernanes ainda
enfileirou a marcação do Corinthians e por pouco não marcou um golaço. Era o
retrato de um clássico confuso se as posições na tabela fossem analisadas
simultaneamente.
Na tentativa
de mudar o panorama do Majestoso, Fábio Carille sacou Jadson, mais uma vez
muito mal, e mandou a campo Marquinhos Gabriel. O volume do Corinthians até
melhorou, as triangulações começaram a aparecer, mas o Corinthians seguia sem
levar perigo real ao gol de Sidão.
Em vantagem,
o contra-ataque passou a ser a principal arma do São Paulo. Foi dessa forma que
Hernanes obrigou Cássio a trabalhar e manteve o Morumbi elétrico. Toda essa
euforia, porém, virou revolta pouco depois com o gol anulado de Militão por
causa de falta no goleiro corintiano.
O São Paulo
sobrava em campo. Quando a bola chegou a Romero dentro da área, com liberdade,
a esperança alvinegra se perdeu com o domínio errado do paraguaio. Era hora de
mudar. Lucas Fernandes dei lugar a Denilson e, em seguida, Cueva, muito
aplaudido, teve a vaga ocupada por Jucilei. Carille respondeu com Clayson no
lugar de Gabriel.
As cartas
estavam lançadas e o clássico era um novo jogo a essa altura. Pior para o São
Paulo. Quando os donos da casa era soberanos, Júnior Tavares acabou perdendo
uma bola de forma infantil para Rodriguinho dentro da área. O meia cruzou para
Romero, que só não marcou graças a boa defesa de Sidão. No rebote, porém, o
goleiro nada pôde fazer no canudo emendado por Clayson. Um golaço do jovem
atacante, que caiu como um balde de água fria no lotado Morumbi.
O empate fez
Carille reposicionar sua equipe com Camacho na de Romero. Por outro lado,
Maicosuel foi a campo para a saída de Marcos Guilherme. E apesar da pressa
tricolor, foi o Corinthians quem mais assustou após as trocas. Em um lance
duvidoso, em que Rodriguinho ficou pedindo pênalti, Sidão novamente trabalhou
bem.
Satisfeito
com o empate na casa do rival e depois de um desempenho muito aquém do que já
apresentara no primeiro turno, o Corinthians soube administrar os minutos finais
do Majestoso. Já sem a mesma organização, o São Paulo até buscou o gol da
vitória na base da pressão, mas, quando conseguiu chegar, foi em bola parada. E
aí, brilhou a estrela de Cássio, que falhou no primeiro tempo, mas salvou o
Timão da derrota.
Com um ponto
para cada lado, as situações das duas equipes não se altera muito. Ainda na
briga contra o rebaixamento, o São Paulo volta a campo no próximo domingo, de
novo no Morumbi, para receber o Sport. Já o Corinthians, líder com certa folga,
visitará o Cruzeiro no Mineirão.
Veja os melhores momento...
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS
SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 24 de setembro de 2017, domingo
Horário: 11 horas (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Rodrigo Henrique Corrêa e Thiago Henrique Neto Corrêa (ambos do RJ)
Cartões amarelos: SÃO PAULO: Júnior Tavares, Lucas Fernandes. CORINTHIANS: Gabriel, Balbuena, Rodriguinho, Clayson
Público: 61.142 pessoas
Renda: RS 1.719.056,00
Data: 24 de setembro de 2017, domingo
Horário: 11 horas (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Rodrigo Henrique Corrêa e Thiago Henrique Neto Corrêa (ambos do RJ)
Cartões amarelos: SÃO PAULO: Júnior Tavares, Lucas Fernandes. CORINTHIANS: Gabriel, Balbuena, Rodriguinho, Clayson
Público: 61.142 pessoas
Renda: RS 1.719.056,00
GOLS:
SÃO PAULO: Petros, aos 27 minutos do 1T
CORINTHIANS: Clayson, aos 32 minutos do 2T
SÃO PAULO: Petros, aos 27 minutos do 1T
CORINTHIANS: Clayson, aos 32 minutos do 2T
SÃO PAULO: Sidão; Éder Militão, Robert Arboleda, Rodrigo Caio e Júnior Tavares; Petros; Marcos Guilherme (Maicosuel), Hernanes, Christian Cueva (Jucilei) e Lucas Fernandes (Denilson); Lucas Pratto
Técnico: Dorival Júnior
Técnico: Dorival Júnior
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel (Clayson), Maycon, Jadson (Marquinhos Gabriel), Rodriguinho e Romero (Camacho); Jô
Técnico: Fábio Carille
Técnico: Fábio Carille
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