terça-feira, 3 de julho de 2018

Jaguariaíva, esclarecendo os fatos e apresentando alguns documentos pertinentes ao caso Camila

Fakenews, os impactos na sociedade e suas consequências


No dia 17 de abril de 2017, lamentavelmente a Camila Monteiro com 27 anos de idade descobriu que tinha um tumor, até então ela não sabia que era tão grave, só depois de várias consultas médicas descobriu que se tratava da doença chamada ''MAV'' um tumor que causa má formação na veia artéria venosa, doença essa que ela é a única no Brasil apresentar esse tipo de tumor que fica localizado na laringe, sendo que geralmente da nos braços e bariga.
Com os efeitos colaterais ela corre o risco de ficar muda, cega ou apresentar paralisia cerebral. 
Ela já sentia alguns sintomas a partir de novembro de 2016, 
desde então a luta dela tem sido incansável para tentar tratar a doença e ter uma qualidade de vida melhor.
Quando a população Jaguariaivense e também algumas pessoas da região tomaram conhecimento do caso, se propuseram ajuda-la de alguma forma, e decidiram fazer um chã beneficente para arrecadar dinheiro para ajudar no tratamento, também foi feito um desfile beneficente para ajuda-la, mas arrecadação do desfile não chegou até ela, e sim foi encaminhado ao lar Bom Jesus devido os falsos boatos em algumas redes sociais.
Devido a gravidade da doença procuraram alguns médicos, fora do município, tentaram em Ponta Grossa, Curitiba e também em São Paulo. 
Alguns dias atrás, pessoas colocaram em ação a "fake news, notícias falsas tentando colocar em dúvida a veracidade da doença da Camila, algumas pessoas espalharam a notícia em redes sociais, que ela não estava doente, que ela estaria inventando o problema para se beneficiar, isso causou grandes comentários na cidade, algumas acreditando nos boatos, outros nem tanto, e com isso abalou ainda mais o emocional da paciente, alumas pessoas sem saber da realidade começaram a fazer comentários negativos sem saber realmente da gravidade da situação, outras, começaram a hostilizar e isso se tornava frequente; uma testemunha relatou que até pedras na casa da Camila atiraram. Posteriormente ela foi prejudicada novamente, para ajudar no tratamento foi feito uma outra ação envolvendo o comércio da cidade, espalhando caixinhas denominado "troco solidário'', onde pessoas deixavam ali qualquer valor em dinheiro para ajudar no tratamento. 

A Camila relata que uma mulher conhecida na cidade esteve no comércio aonde se encontravam as caixinhas e pedindo pra recolher que era ordem da Prefeitura, essa mulher apresentava alguns papéis para dar legalidade ao fato, segundo a Camila a Prefeitura não sabia de nada, e que desconhece os motivos que levou a mulher tomar as atitudes de recolher as caixinhas.

Quanto a "fake news'', notícias falsas, a Camila fez alguns boletins de ocorrências, algumas pessoas envolvidas estão respondendo judicialmente, outras ainda serão chamado, ela também levou o caso ao Ministério Público, a promotoria está dando todo suporte necessário ao caso, as contas e os gastos foram analisadas por um escritório de contabilidade, o contador e o promotor de justiça não viram ilegalidade nas ações da Camila Monteiro, e disse que está à disposição da população para qualquer esclarecimentos ou dúvidas.
O apresentador da Tribuna da Massa, Jocelito Canto disse que também irá fazer uma reportagem com a Camila.

A doença da Camila está evoluindo dia pós dia, mas ela continua procurando tratamento.

O portal de notícias Jaguariaíva Agora, informa que tudo que está na matéria, se encontra arquivado, temos vários outros documentos, como recibos, print de conversas gravações e áudios, não divulgamos todos os documentos que recebemos, inclusive um áudio de whatsapp onde uma pessoa fala que a Camila estava fugindo da cidade e que a mesma poderia ser presa a qualquer momento.
Em uma das fotos está ela com o médico em sua última consulta, e também alguns extratos da conta bancaria em que o dinheiro está depositado, e os recibos com todos os gastos.












A camila lamenta profundamente tudo o que está acontecendo, e relata que algumas pessoas ruim de coração fizeram isso com ela, espalhando boatos negativos, tentando prejudicar sua integridade moral, e consequentemente agravando seu estado de saúde, que isso que fizeram com ela não se faz com nenhuma pessoa. 
Estudo realizado pela agência Advice Comunicação Corporativa, por meio do aplicativo BonusQuest, em novembro do ano passado, indicou que 78% dos brasileiros se informam pelas redes sociais. Destes, 42% admitem já ter compartilhado notícias falsas e só 39% checam com frequência as notícias antes de difundi-la
A questão mais séria em relação às falsas notícias é que elas podem afetar seriamente a vida das pessoas. 
Em um nível mais elementar, o boato pode ajudar a reforçar um pensamento errôneo. 
Afinal, mesmo que seja uma tese real, ela não pode se basear em uma mentira.  
Em um nível mais elevado, pode destruir uma reputação e prejudicar alguém. 
E, pior ainda, pode acarretar até em tragédias.

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