Adolescente de Itararé ficou um mês sumida depois de fugir com namorado.
Maíra Pinho falou da dificuldade em se recolocar no mercado.
A moradora de Itararé (SP) Maíra Almeida Pinho, de 31 anos, continua sem trabalho após perder o emprego procurando sua filha Caroline Pinho, de 13 anos, que fugiu de casa com o namorado Fábio Welligton Brizola, de 19. A adolescente voltou dia 30 de agosto depois de ficar um mês desaparecida. Maíra, que é cuidadora de idosos, conta que perdeu o emprego por ter realizado buscas pela filha no meses de julho e agosto. Em entrevista ao G1, ela relatou a dificuldade que está passando em se recolocar no mercado de trabalho.
“Estou há um mês sem trabalho. Está difícil. Procuro qualquer coisa para trabalhar, porque tenho aluguel, luz, água e alimentação para pagar. Hoje quem está me dando uma força é minha mãe, que é aposentada, e meu irmão”, afirma.
Maíra conta que perdeu o emprego depois de percorrer 278 quilômetros entre viagens de ida e volta a cidades do interior de São Paulo e Paraná após receber pistas do paradeiro da filha. Segundo ela, foi a Itapeva (SP), a 57 quilômetros de Itararé; Sengés (PR), a 26 quilômetros; e para Jaguariaíva (PR), a 56 quilômetros de Itararé. Para Jaguariaíva ela fez uma segunda viagem quando já estava demitida, percorrendo, ao todo, 390 quilômetros depois do desaparecimento da filha.
“Sou cuidadora de idosos e os chefes deram dez dias para que eu cuidasse desse problema pessoal. O prazo acabou entre 8 e 12 de agosto, mas como não voltei ao trabalho, eles colocaram outra pessoa no meu lugar”, explicou na época.
Contudo, apesar de estar sem trabalho, a mãe alega que nada supera ter a filha de volta. “Estou sem trabalho e procurando um. Mas o importante é que minha filha está aqui comigo”, ressalta.
Alerta
De acordo com Maíra, a filha retornou para a escola, está sem celular e excluiu o perfil no Facebook. O rapaz continua desaparecido e, enquanto não é encontrado, o medo de Maíra é de que os dois voltem a ter contato. “Estou sempre em alerta. Pedi para que ela excluísse o Facebook e o celular ela não tem mais. Hoje a vida dela é da casa para a escola e da escola para casa, sendo que eu levo e busco ela”, ressalta a mãe.
De acordo com Maíra, a filha retornou para a escola, está sem celular e excluiu o perfil no Facebook. O rapaz continua desaparecido e, enquanto não é encontrado, o medo de Maíra é de que os dois voltem a ter contato. “Estou sempre em alerta. Pedi para que ela excluísse o Facebook e o celular ela não tem mais. Hoje a vida dela é da casa para a escola e da escola para casa, sendo que eu levo e busco ela”, ressalta a mãe.
Ainda segundo a mãe, tem dias que a filha chora de saudade pelo rapaz. “Acho que ela está conformada demais com a situação. Se pensar em tudo o que passamos, com até ela ligando para dizer que não voltaria mais. Por isso, eu fico alerta se o rapaz tentar falar com ela”, conclui.
Caio Gomes SilveiraDo G1 Itapetininga e Região
Caio Gomes SilveiraDo G1 Itapetininga e Região
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