quarta-feira, 15 de março de 2017

Pastor Eddy Leo da Indonésia faz conferência em Wenceslau Braz

Pastor Eddy Leo vive no sudeste asiático
As comunidades religiosas tem intensificado nos últimos anos o apelo para a união e a crença dos povos. Com o ser humano cada dia mais ocupado com trabalho e assuntos pessoais muitas vezes acaba faltando tempo para uma visita á igreja ou uma pausa para as preces.Contudo em alguns países onde religiões como o cristianismo são perseguidas, cada minuto é precioso para os fiéis que assumem risco até de morte para cultuarem a Deus. Para dar testemunho dessa realidade, o líder da Igreja da Paz de Wenceslau Braz, Jorge Maluly convidou o pastor Eddy Leo da Indonésia para relatar como vivem os cristãos nos países onde a minoria da população é adepta da crença.
Em entrevista, o asiático explica que a perseguição aos cristãos é comum em seu país e nos demais do continente asiático. “Em algumas áreas há perseguição física e em outras áreas, opressão mental. As pessoas não conseguem emprego, são discriminadas não pelo governo, mas pelos próprios cidadãos, geralmente por uma pequena parcela de radicais muçulmanos”, conta.
O líder avalia a perseguição como uma forma de incentivo, pois o número de cristãos em seu país cresce a cada dia, apesar de não haver liberdade religiosa. “Alguns anos atrás a Indonésia possuía apenas 8% da população cristã, mas apesar disso o cristianismo cresceu, como podemos perceber na história que sempre que há perseguição o movimento cresce, hoje temos 28% da população cristã.Esse crescimento se deve ao alto comprometimento de cada cristão”, afirma.
Apesar de viverem em pequenas comunidades, e não em igrejas enormes e chamativas como as comumente encontradas no Brasil a união é um ponto forte entre o que ele chama de “Ekklesia” que vem dos radicais gregos e significa “chamados para fora”. “A humanidade precisa de pessoas que estejam dispostas a serem enviadas, a resgatar o amor, a fé e a compaixão entre as pessoas. Nosso chamado é para ir e não para ficar”, enfatiza.
“Para auxiliar os perseguidos, são arrecadados alimentos e roupas para fazer doação aos cristãos que sofrem repressão”
A visita foi para a realização de uma conferência que durou dois dias e trouxe centenas de fieis para vivenciar a experiência de cristãos em outro país através do testemunho de Eddy Leo.
O líder religioso explica que esteve em W. Braz pela amizade que cultiva há alguns anos com o pastor Jorge, o qual já esteve duas vezes visitando o país do sudeste asiático e trouxe consigo a experiência que os brasileiros não têm a oportunidade de vivenciar. “Quando estive lá pude perceber o quão valiosa é nossa liberdade, e como é viver a realidade que vemos apenas pela televisão. Quando o relógio marca a hora do salá, momento de oração pública do islã, eles se ajoelham onde estão para render graças ao seu Deus, disciplina que não temos no Brasil”, relata Jorge

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