Segundo informações, secretário entrega cargo na segunda-feira para se dedicar à pré-candidatura
O secretário de
Estado do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior (PSD), deve deixar o governo
Beto Richa na semana que vem, para se dedicar à pré-candidatura à sucessão
estadual para as eleições de 2018. A informação foi confirmada ontem pelo líder
do PSD na Assembleia Legislativa, deputado Hussein Bakri. Segundo ele, a saída
daria maior “liberdade” para que Ratinho Jr possa trabalhar pelo projeto de
chegar ao comando do Palácio Iguaçu no ano que vem.
Oficialmente, a assessoria do secretário afirma que ele segue na administração estadual e que não há qualquer definição sobre o assunto no momento. Nos bastidores do Centro Cívico, porém, a saída já é tida como certa. A oficialização do “desembarque” estaria condicionada apenas a uma conversa prévia com o governador, que deve voltar de viagem ao exterior no final de semana. Dependendo do resultado da conversa, o secretário pode anunciar a decisão na próxima segunda-feira.
Deputado estadual licenciado, se deixar o governo Ratinho Jr retoma mandato na Assembleia Legislativa, onde comandaria o bloco PSD-PSC – que forma a maior bancada da Casa, com 14 dos 54 parlamentares. Nesse posto, teria liberdade para construir a futura aliança para disputar o Palácio Iguaçu.
Hoje, o cargo na administração estadual lhe garante visibilidade, além da possibilidade de direcionar recursos para obras e projetos nos municípios, atraindo assim a simpatia de prefeitos e lideranças políticas do interior. Por outro lado, a posição traz impedimentos para sua atuação política, já que não pode correr o risco de ser acusado de usar o cargo para seu projeto eleitoral.
Alianças - A saída seria uma forma de se livrar desses impedimentos e acelerar a construção de alianças para fortalecer suas pretensões de chegar ao governo. Dentro do grupo do governador Beto Richa (PSDB), ele disputa a indicação de candidato à sucessão do tucano com a vice-governadora e atualmente governadora em exercício, Cida Borghetti (PP), cuja pré-candidatura vem sendo trabalhada com afinco pelo marido e ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP).
Além disso, parte da cúpula do PSDB e aliados do governo, como o líder da bancada governista na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), trabalham por uma aliança em torno da candidatura do ex-senador Osmar Dias (PDT) ao governo.
Em maio, Ratinho Jr e os deputados do bloco PSD-PSC se reuniram com Richa e a bancada do PSDB para propor uma aliança entre os três partidos para as eleições de 2018. Em troca do apoio à candidatura de Ratinho Júnior ao governo, o bloco ofereceu aos tucanos a indicação do candidato a vice e uma das vagas de candidato ao Senado para Beto Richa. Na época, o governador não deu uma resposta, alegando que seria muito cedo para qualquer definição.
Oficialmente, a assessoria do secretário afirma que ele segue na administração estadual e que não há qualquer definição sobre o assunto no momento. Nos bastidores do Centro Cívico, porém, a saída já é tida como certa. A oficialização do “desembarque” estaria condicionada apenas a uma conversa prévia com o governador, que deve voltar de viagem ao exterior no final de semana. Dependendo do resultado da conversa, o secretário pode anunciar a decisão na próxima segunda-feira.
Deputado estadual licenciado, se deixar o governo Ratinho Jr retoma mandato na Assembleia Legislativa, onde comandaria o bloco PSD-PSC – que forma a maior bancada da Casa, com 14 dos 54 parlamentares. Nesse posto, teria liberdade para construir a futura aliança para disputar o Palácio Iguaçu.
Hoje, o cargo na administração estadual lhe garante visibilidade, além da possibilidade de direcionar recursos para obras e projetos nos municípios, atraindo assim a simpatia de prefeitos e lideranças políticas do interior. Por outro lado, a posição traz impedimentos para sua atuação política, já que não pode correr o risco de ser acusado de usar o cargo para seu projeto eleitoral.
Alianças - A saída seria uma forma de se livrar desses impedimentos e acelerar a construção de alianças para fortalecer suas pretensões de chegar ao governo. Dentro do grupo do governador Beto Richa (PSDB), ele disputa a indicação de candidato à sucessão do tucano com a vice-governadora e atualmente governadora em exercício, Cida Borghetti (PP), cuja pré-candidatura vem sendo trabalhada com afinco pelo marido e ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP).
Além disso, parte da cúpula do PSDB e aliados do governo, como o líder da bancada governista na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), trabalham por uma aliança em torno da candidatura do ex-senador Osmar Dias (PDT) ao governo.
Em maio, Ratinho Jr e os deputados do bloco PSD-PSC se reuniram com Richa e a bancada do PSDB para propor uma aliança entre os três partidos para as eleições de 2018. Em troca do apoio à candidatura de Ratinho Júnior ao governo, o bloco ofereceu aos tucanos a indicação do candidato a vice e uma das vagas de candidato ao Senado para Beto Richa. Na época, o governador não deu uma resposta, alegando que seria muito cedo para qualquer definição.
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