Em um dos 17 anexos de sua proposta de delação, Eike Batista conta que, a pedido de Sérgio Cabral, deu 1 milhão de reais para Marcelo Crivella não disputar a prefeitura do
Rio em 2012, facilitando a reeleição de Eduardo Paes.
O relato de Eike expõe uma triangulação macabra
entre políticos adversários. Ele afirma que Cabral solicitou uma contribuição
de 1 milhão de reais à campanha de Paes, o candidato apoiado pelo então
governador.
O empresário, segundo descreveu, foi informado por
Paes de que o repasse teria de ser feito por caixa 2. Eike quis saber o porquê.
O ex-prefeito revelou, então, que o dinheiro seria
entregue a Crivella, com o compromisso de que ele desistisse de concorrer ao
Executivo municipal naquele ano.
O bispo não foi candidato, e Paes saiu vitorioso.
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