quinta-feira, 31 de março de 2016

Pinhalão adolescente é morto com golpe de caneta em escola

(foto: Google Maps/Reprodução)

Adolescente é morto com golpe de caneta em escolaUma discussão entre adolescentes terminou de forma trágica na Escola Estadual Castro Alves, em Pinhalão, no Norte Pioneiro, na noite de quarta-feira (30).
Em meio a uma briga na quadra de esportes, um adolescente de 15 anos, usando uma caneta, golpeou o pescoço de outro menor de 17 anos.  Com perda de muito sangue, Renato Marcondes Facorneiro morreu ainda no local.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Jacarezinho, e será examinado pela perícia nesta manhã.
O autor do crime foi encaminhado para a delegacia de Tomazina. Em depoimento, ele disse que o homicídio foi motivado por uma discussão pela posse de uma carteira da sala de aula. A namorada da vítima teria sentado na carteira e o autor disse que o local era ocupado por ele desde o começo do ano.
A jovem avisou Renato sobre a discussão, e ele foi tirar satisfações, sendo atingido por um golpe fatal de caneta no pescoço. 

 Segundo o escrivão da delegacia de Tomazina, o autor do crime chorou muito durante depoimento, demonstrando arrependimento. Ele segue apreendido na delegacia local.
Massa News

quarta-feira, 30 de março de 2016

Saiba como declarar despesas com saúde no IR 2016

Evite a malha fina!

Publicado por Direito Brasil
Saiba Como Declarar Despesas com Sade no IR 2016
As despesas com planos de saúde e consultas médicas podem ser abatidas da declaração de Imposto de Renda de 2016 sem limite de valor.
O contribuinte pode deduzir não só os gastos próprios, mas também os que tem com dependentes e alimentandos (pessoas que recebem pensão determinada pela Justiça) informados na declaração.
Confira, a seguir, dicas para declarar as despesas médicas no IR 2016. As orientações foram dadas pelos especialistas Angelo Chiarelli, professor da Fecap e diretor da Contware Contabilidade, e Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo.

1. Plano pago pelo contribuinte

Quem paga plano de saúde particular pode abater todo o valor gasto da declaração de Imposto de Renda. Isso vale para qualquer tipo de plano: individual/familiar ou coletivo por adesão (contratado por meio de uma entidade de classe).
A soma paga no ano de 2015 deve ser informada na ficha “Pagamentos efetuados”, código 26 – Planos de Saúde no Brasil (1), no campo “Valor pago” (2). É preciso informar o nome e o CNPJ da operadora.
O campo “Parcela não dedutível/Valor reembolsado” (3) deve ficar em branco nesse caso.
Os valores devem ser informados separadamente para cada participante do plano (o titular, ou seja, quem preenche a declaração, e cada dependente, se ele tiver).

2. Plano pago pela empresa

Quem tem direito a plano de saúde empresarial, pago totalmente pela empresa para a qual trabalha, não deve informar nada sobre o assunto na declaração de IR.
Esse gasto, como é só da empresa, é declarado pela Receita Federal apenas por ela.

3. Coparticipação

Existem situações em que a empresa paga, ao funcionário, uma parte do valor do plano de saúde, e o próprio funcionário arca com a outra parte. É a chamada coparticipação.
Nesse caso, o contribuinte deve acessar a ficha “Pagamentos efetuados”, código 26 – Planos de Saúde no Brasil (1) e, no campo “Valor pago” (2), informar apenas o que ele desembolsou durante o ano.
O campo “Parcela não dedutível/Valor reembolsado” (3) deve ficar em branco.

4. Empresa desconta os dependentes

Existem também situações em que a empresa paga o plano de saúde do funcionário, mas, se ele inclui dependentes no contrato, cobra dele esse valor.
Nesses casos, o contribuinte deve declarar apenas os valores que efetivamente desembolsa, ou seja: o que ele paga pelos planos dos dependentes.
O valor total pago em 2015 deve ser informado na ficha “Pagamentos efetuados”, código 26 – Planos de Saúde no Brasil. É preciso selecionar a opção “dependente” (1) e informar a quem se refere o gasto.
O gasto deve ser colocado no campo “Valor pago” (2). O campo “Parcela não dedutível/Valor reembolsado” (3) deve ficar em branco.

5. Dependentes

É preciso saber diferenciar quem é dependente na declaração de IR e quem é dependente do plano de saúde. Um contribuinte pode ter vários dependentes em seu plano, mas não necessariamente declarar essas pessoas como dependentes na declaração.
O contribuinte não pode declarar, no IR, gastos de pessoas que não constam como dependentes na sua declaração.

6. Plano familiar

Um plano de saúde familiar é aquele que tem um titular (quem assinou o contrato) e um ou vários dependentes.
Nesses casos, cada contribuinte deve declarar o valor pago pela sua parte do plano e pela parte dos dependentes que estão na declaração.
Por exemplo: um pai paga um plano de saúde familiar com dois dependentes: a mãe e um filho. A mãe, porém, faz seu próprio IR, e inclui o filho do casal como seu dependente na declaração.
Nesse caso, o pai vai informar, na sua própria declaração de IR, apenas o valor do plano que se refere a ele. A mãe, por seu lado, poderá deduzir da sua declaração os valores do plano que se referem a ela e ao filho. Isso é possível mesmo que o recibo esteja em nome do pai.

7. Consulta particular

Consultas médicas pagas pelo contribuinte também devem ser informadas na ficha “Pagamentos efetuados”. O código vai depender da especialidade (algumas têm código próprio). Exemplos: o código 10 é para médicos (1), o 11 para dentistas, o 12 para psicólogos e o 13 para fisioterapeutas.
É preciso informar o nome do profissional, o CPF, e colocar, no campo “Valor pago” (2), o total pago pela consulta.

8. Consulta reembolsada

Algumas pessoas, apesar de terem plano de saúde, fazem consultas particulares com profissionais que não atendem pelo seu plano. Em alguns casos, as operadoras reembolsam parte dessas consultas.
Nesses casos, a informação deve ser colocada na ficha “Pagamentos efetuados”, com o código referente à especialidade (1).
É preciso informar o nome e o CPF do profissional. No campo “Valor pago” (2), o total pago pela consulta deve ser informado. No campo “Parcela não dedutível/Valor reembolsado” (3), é preciso informar o valor reembolsado.
Exemplo: a consulta custou R$ 500, e a empresa reembolsou R$ 150. O valor total (R$ 500) deve ser informado no campo “Valor pago”; os R$ 150, no campo “Parcela não dedutível/Valor reembolsado”.
Fonte: UOL

Três impactos do rompimento entre PMDB e governo na crise política

Após meses de discussões e ameaças, o PMDB aprovou nesta terça-feira o rompimento com o governo Dilma Rousseff, elevando o risco de a presidente sofrer um impeachment

Publicado por Nadir Tarabori
Trs impactos do rompimento entre PMDB e governo na crise polticaO vice Michel Temer, que assumiria o comando do país em caso de cassação de Dilma, esteve à frente das negociações nos bastidores que resultaram no fim da aliança com o PT.
A decisão inclui, em tese, a entrega dos seis ministérios que ainda estão em poder da sigla, mais centenas de cargos nos escalões inferiores da administração federal. Nesta segunda-feira, Henrique Eduardo Alves já havia se demitido do Ministério do Turismo.
Por diversas vezes, o PMDB adiou uma decisão sobre romper ou não sua aliança com o PT. A decisão desta terça ocorre depois de uma série de notícias negativas para o governo, como a piora da economia, novas ações da Operação Lava Jato e a tentativa de nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil.
"Tudo isso fez com que a crise se acelerasse e tirasse um pouco da inércia do sistema político. Porque os políticos tendem a esperar muito antes de tomar suas decisões", afirma o professor de ciência política da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Geraldo Tadeu Monteiro.
O rompimento do PMDB com a gestão Dilma deve trazer grandes impactos imediatos, apontam analistas políticos ouvidos pela BBC Brasil.
Por um lado, tende a provocar um efeito dominó, aumentando a probabilidade de que outros partidos deixem a base governista. De outro, pode liberar uma grande quantidade de cargos que o Palácio do Planalto pode usar justamente para tentar barrar esse movimento.
No entanto, devido ao peso do PMDB e ao ritmo acelerado de análise do pedido de impeachment na Câmara, o cenário mais provável é que o governo não consiga atrair novos aliados.
"Não vejo (chances de Dilma evitar o impeachment). Teria que ter realmente uma bomba que mudasse completamente o cenário, o que não está no horizonte", avalia Monteiro.
Entenda melhor três consequências do desembarque peemedebista:

1) Desagregação da base

A série de notícias negativas para o governo tem provocado o aumento do apoio ao impeachment de Dilma também dentro de outros partidos da base aliada, como PP, PSD e PR, que somam juntos 120 deputados.
Na segunda-feira, o PSD – comandado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab – decidiu liberar seus 31 parlamentares na Câmara para votarem como quiserem na votação que decidirá se autoriza ou não a abertura de um processo contra Dilma no Senado. A oposição precisa de apoio dos 342 dos 513 deputados para vencer essa etapa.
No PP, os descontentes, liderados pela senadora Ana Amélia (RS), vêm pressionando o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), a convocar uma deliberação sobre o rompimento com o governo Dilma.
"A saída do PMDB cria incentivos para que outros partidos façam o mesmo, pois aumenta a percepção de viabilidade do plano alternativo (ao governo Dilma). Portanto, há incentivos para partidos da base aliada se posicionarem melhor junto a uma eventual administração Temer", afirma o cientista político Rafael Cortez, da consultoria Tendências.

2) Reforma ministerial

A moção aprovada hoje pelo diretório nacional do PMDB prevê "entrega dos cargos em todas as esferas do Poder Executivo Federal, importando a desobediência a esta decisão em instauração de processo ético contra o filiado".
O documento fala em saída imediata, mas na prática deve ser estabelecido um prazo de alguns dias para o cumprimento da decisão.
O governo deve tentar usar esses cargos para distribuir entre os partidos da base aliada que ainda não deixaram o governo, buscando garantir os votos necessários para barrar o impeachment. O avanço da ameaça de uma queda de Dilma pode, no entanto, dificultar o sucesso dessa estratégia.
"Acho difícil que nessa circunstância o governo consiga recompor sua base mesmo distribuindo ministério, porque, assim como a economia, a política também trabalha com expectativa. Então, se a expectativa geral na classe política é de que o governo não vai continuar, eles não teriam porque investir nesse governo", observa Monteiro.
"Acho que a tendência é de um movimento de desagregação da base", resume
3) Impeachment cada vez mais possível
Como o PMDB possui a maior bancada na Câmara e no Senado, a decisão desta terça sinaliza um encolhimento do número de parlamentares que apoiam Dilma contra o impeachment.
A expectativa hoje é que em poucas semanas o plenário da Câmara analise se autoriza a abertura de um processo contra a presidente no Senado.
A princípio, caso isso seja aprovado, os senadores têm o poder de revogar a decisão dos deputados. Mas após o fim da aliança entre PT e PMDB, isso parece mais difícil.
"A saída do PMDB quase que inviabiliza o Senado vetar um processo de impeachment", afirma Cortez.
Se um processo for instaurado, Dilma é automaticamente afastada por até 180 dias do cargo enquanto é realizado o julgamento pelo Senado – nesse período, Temer assumiria interinamente o governo.
Se isso vir a ocorrer, muitos políticos e analistas consideram difícil que Dilma consiga vencer o processo e retomar sua cadeira de presidente.
No caso do impeachment do ex-presidente e hoje senador Fernando Collor, em 1992, após a abertura do processo foram necessários três meses para que ele fosse definitivamente cassado.
Fonte: BBC

Conheça seis formas fáceis de descobrir se uma notícia da internet é falsa

Felizmente, existem algumas técnicas de verificação relativamente eficazes, que não requerem o conhecimento especializado ou algum software e caro. Apresento a seguir seis formas simples e gratuitas que qualquer leitor de notícias pode usar para verificar a veracidade da informação.

Publicado por Camila Vaz
Texto traduzido por Régis Mesquita
Conhea seis formas fceis de descobrir se uma notcia da internet falsa
A notícia (verdadeira) do blog Tijolaço mostrando mais uma postagem falsa circulando no Facebook indignou muitas pessoas.
Um sujeito, cheio de ódio no coração, manipula uma imagem e cria uma mentira. Pessoas compartilham a mentira e pronto… milhões de pessoas são impactadas pelo ódio mentiroso de um desequilibrado.
Quem ganha com isto? A maldade, a sacanagem, a ignorância e, certamente, algumas pessoas interessadas em política e poder. Quem perde? Todas as pessoas que presam pela verdade.
Este problema não é só do Brasil. Acontece em todo o mundo. Pete Brown, da Universidade de Oxford, escreveu o artigo abaixo (cuja reprodução é livre) incentivando as pessoas a combaterem as mentiras da internet (no quesito mentiras o Facebook é imbatível).

Seis formas muito fáceis de descobrir se uma notícia da internet é falsa

“E assim começa … bandeira ISIS (Estado Islâmico) é vista entre os refugiados, na Alemanha, durante briga com a polícia”, diz a manchete do Conservative Post; “Com esta nova imagem vazada, tudo parece confirmado”. A imagem em questão supostamente mostrava um grupo de refugiados sírios com bandeiras do ISIS (estado Islâmico) e atacando policiais alemães.
Para os que resistem em aceitar os refugiados na Europa, esta história foi uma dádiva de Deus. A foto se espalhou rapidamente através da mídia social, impulsionada por grupos de extrema direita, como o English Defence League… No momento em que escrevo, a página alega que a foto foi compartilhada mais de 300.000 vezes.
O problema é que a foto é de três anos atrás, e não tem nada a ver com a crise de refugiados. Na verdade, ela parece ter sido tirada em um confronto entre membros da extrema-direita do partido Pro NRW e um grupo de muçulmanos, que ocorreu em Bonn (Alemanha), em 2012. Algumas agências de notícias denunciaram a fraude …, assim como numerosos usuários do Twitter.
Na era digital, as notícias verdadeiras ou falsas (mentiras ou farsas) espalham muito rápido. Por isto, as retrações, as correções ou as matérias que denunciam as farsas, podem fazer muito pouco para combater a desinformação inicial. Como já argumentei em outro lugar, as habilidades de verificação digitais são essenciais para os jornalistas de hoje…
… Felizmente, existem algumas técnicas de verificação relativamente eficazes, que não requerem o conhecimento especializado ou algum software e caro. Apresento a seguir seis formas simples e gratuitas que qualquer leitor de notícias pode usar para verificar a veracidade da informação.

1) Busca de imagens reversa

A pesquisa de imagem reversa é uma ferramenta de verificação simples. Foi com ela que foi descoberto que a foto da bandeira do ISIS em briga com a polícia alemã era uma farsa. Tanto no Google Images quanto no TinEye foi encontradas páginas de 2012 que continham esta imagem. Como a captura de tela abaixo mostra, a história “ISIS refugiado” poderia ser desmascarada em menos de um segundo.
Quando um link para a história foi postada no Reddit, os usuários céticos rapidamente foram ao Google para consultá-lo. Logo, um usuário relatou: “Google Image Search diz a foto é de 2012”.

2) YouTube DataViewer(http://www.amnestyusa.org/citizenevidence/ )

Ao assistir o mais recente vídeo viral no YouTube, é importante verificar se ele não foi “reaproveitado”: um vídeo antigo, que foi baixado do YouTube e recarregado por alguém que de forma fraudulenta afirma ser de um novo evento.
A Anistia Internacional tem uma ferramenta simples, mas incrivelmente útil chamada YouTube DataViewer. Entre no site e insira o URL do vídeo, esta ferramenta irá extrair tempo de upload do clipe e todas as imagens em miniatura associadas. Essas informações – que não são facilmente acessível através do próprio YouTube – permite-lhe realizar uma pesquisa de verificação em duas vertentes.
O site permite que você identifique, entre as várias versões de um mesmo vídeo, qual é a mais antiga. É provável que a mais antiga seja a original e as outras falsas. Outra fonte de pesquisa são as miniaturas dos vídeos. As imagens miniaturas também pode ser pesquisadas usando a técnica da imagem inversa. Desta forma, você encontrará as páginas da web que contém o vídeo, o que oferece um método rápido e eficaz para identificar versões mais antigas ou informações do mesmo vídeo.

3) Jeffrey Exif Viewer (http://regex.info/exif.cgi)

Fotos, vídeos e áudio tiradas com câmeras digitais e smartphones contêm informações Exchangeable Image File (EXIF): são metadados sobre a marca da câmera usada e a data, hora e local em que a mídia foi criada. Esta informação pode ser muito útil se você desconfiar da origem do conteúdo. Em tais situações, os leitores EXIF, como a de Jeffrey Exif Viewer, permitem que você carregue uma imagem ou digite a URL (endereço) dela para visualizar seus metadados.
Abaixo, os dados EXIF ​​de uma fotografia que eu tirei de um acidente de ônibus em Poole, em agosto de 2014. Se eu dissesse que esta foto foi tirada na semana passada, na cidade de Swanage, seria muito simples de refutar. Vale a pena notar que, enquanto o Facebook, Instagram e Twitter removem os dados EXIF ​​quando o conteúdo é carregado para seus servidores, outras plataformas como o Flickr e WhatsApp os mantém intactos.

4) FotoForensics (http://fotoforensics.com/)

FotoForensics é um site que utiliza a análise do nível de erro (ELA) para identificar as partes de uma imagem, que podem ter sido modificados ou “Photoshopeado”. Esta ferramenta permite que você ou faça o upload ou digite a URL de uma imagem suspeita. O site analisa e destaca as áreas nas quais as disparidades na qualidade sugerem alterações podem ter sido feitas. Ele também oferece uma série de opções de compartilhamento para que você possa divulgar o resultado das análises feitas pelo site.

5) WolframAlpha (http://www.wolframalpha.com/)

WolframAlpha é um “software de inteligência computacional”, que permite que você verifique o estado do tempo em um momento e local específicos. Você pode pesquisar usando critérios como “tempo em Londres, 2:00 em 16 de julho, 2014”. Assim, se, por exemplo, uma foto de uma tempestade de neve arrepiante foi compartilhado com você e WolframAlpha relata que naquele momento Londres estava com 27 graus de temperatura é claro que a foto ou o contexto são falsos.

6) Mapas on-line

Identificar a localização de uma foto suspeita ou vídeo é uma parte importante do processo de verificação. Google Street View, Google Earth (uma fonte de imagens históricas de satélite) e Wikimapia (a versão crowdsourced do Google Maps, que fornece informação adicional)–http://wikimapia.org/ – são todos excelentes ferramentas para realizar este tipo de trabalho de detetive.
Você deve identificar se existem pontos de referência para comparação, como, por exemplo, se a paisagem é a mesma ou se as informações do local batem com o que é visto. Esses critérios são frequentemente usados ​​para cruzar informações de vídeos ou fotos, a fim de verificar se eles foram ou não realmente gravados no local que afirmam terem sido gravados.
[Dica do Regis Mesquita: duas outras boas maneiras de descobrir se algo é falso:
  1. a) ficar atento aos comentários dos sites algumas vezes é ali que terá informações relevantes sobre a veracidade da informação.
  2. b) aproveite da liberdade que você possui e procure fontes complementares de informação. Por exemplo: obter informações sobre um jogo Corinthians e São Paulo lendo apenas o que foi escrito por corinthianos ou somente por são paulinos é complicado. As pessoas que compartilharam a imagem falsa que o blog Tijolaço denuncia provavelmente não leem este blog. Acessam sites parecidos com os que divulgaram as imagens e que não possuem interesse em divulgar o desmentido.]

Após 8 anos, defesa quer anular júri do caso Isabella; avô é investigado

Advogados dizem que casal Nardoni não matou menina em março de 2008. Polícia apura se Antônio Nardoni teve participação na morte da neta em SP.

Publicado por Wagner Francesco
Resultado de imagem para isabella nardoni
O caso Isabella completa oito anos nesta terça-feira (29) sem um desfecho. Isso porque a defesa do casal Nardoni ainda aguarda a Justiça julgar um último recurso que pede a anulação do júri que condenou o pai e a madrasta da menina pelo assassinato dela. Além disso, a Polícia Civil abriu recentemente um novo inquérito para apurar se o avô paterno da criança também teve participação no crime.
Isabella tinha 5 anos de idade quando foi encontrada morta no jardim do Edifício London, na Zona Norte da capital, na noite de 29 de março de 2008. Para a acusação, a madrasta asfixiou a criança, após discutir com ela, e o pai a jogou da janela do sexto andar do prédio. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá sempre negaram o homicídio. Sustentavam que um invasor, que nunca foi identificado, matou a menina.
Em entrevista ao G1, o advogado Roberto Podval, que defende o casal, afirmou que aguarda o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar o pedido para que seus clientes tenham um novo julgamento.
“A defesa aguarda o julgamento do Supremo, que vai decidir sobre a nulidade do processo, haja visto que o casal já foi condenado pela mídia e opinião pública antes mesmo de ter sido julgado. Nos Estados Unidos, isso já caberia um novo júri”, disse Podval na segunda-feira (28). “A defesa também pediu a rediscussão do tempo da pena. Espero que os pedidos sejam julgados até o fim deste ano”.
Em março de 2010, a Justiça de São Paulo condenou o casal Nardoni à prisão pela morte de Isabella. Alexandre recebeu pena que foi reduzida para 30 anos, 2 meses e 20 dias, e Anna Carolina, a 26 anos e 8 meses. Os dois estão detidos em Tremembé, interior do estado.

'Novo laudo'

A defesa quer a anulação do júri para poder solicitar à Justiça a inclusão de um parecer técnico e de uma animação feitos em 2013 pelo perito norte-americano James Hahn, diretor do Instituto de Engenharia Biomédica da Universidade George Washington. O documento apontou que as marcas no pescoço de Isabella "não são de mãos humanas". Desse modo, a perícia concluiu que elas não poderiam ter sido causadas nem pela madrasta nem pelo pai de Isabella.
O estudo foi encomendado por Roberto e pela advogada e perita Roselle Sóglio. O "laudo particular" de 65 páginas analisou o trabalho da polícia, do Ministério Público (MP) e da Superintendência da Política Técnico-Científica Instituto de Criminalística (SPTC) de São Paulo – que sustentaram que a esganadura teria sido um dos fatores determinantes na morte de Isabella, junto com o fato de ela ter sido jogada pela janela.
Para a realização do novo laudo foram usadas fotos e até mesmo moldes feitos das mãos de Alexandre e Anna Carolina. Com base neles foi considerado o papel de cada dedo no processo de esganadura, no tipo de força necessária e nos movimentos que teriam sido exercidos.
Os advogados do casal disseram que o novo laudo reforça a tese da defesa de que as provas seriam insuficientes para condenar os Nardoni. Isso porque o perito informou que pela falta de marcas de polegares na frente do pescoço, a menina não foi esganada por mãos e dedos humanos. O relatório não apontou o que poderia ter provocado os ferimentos.
Para os advogados de defesa, a suspeita é de que os machucados no pescoço seriam consequências da queda de Isabella do 6º andar.
“O laudo é claro em informar que as lesões não foram provocadas nem pelas mãos de Anna nem de Alexandre e muito menos por qualquer coisa que se assemelhe a mãos. Não é uma mão”, afirmou Roselle à equipe de reportagem, na segunda-feira. A advogada ainda criticou o laudo oficial da SPTC. “Foi o maior erro do judiciário brasileiro”.
Procurada na segunda-feira pelo G1, a perita aposentada Rosangêla Monteiro, que foi responsável por coordenar os laudos produzidos pela Superintendência da Polícia Técnico-Científica rebateu às críticas da defesa do casal.
"As lesões são compatíveis com esganadura, asfixia por mãos. Às vezes nós encontramos três, dois dedos. Uma imagem vale mais do que mil palavras, tanto é que o casal está preso" , disse Rosângela. "Uma asfixia não se caracteriza só por marcar externas, mas internas também".

Avô de Isabella

Se por um lado a defesa quer a anulação do julgamento por entender que o casal Nardoni é inocente, a acusação quer que a polícia investigue se o avô paterno de Isabella também estaria envolvido no crime.
Em 16 de dezembro do ano passado, o MP pediu para o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) instaurar um novo inquérito do caso Isabella. A solicitação foi feita pela promotora Kátia Peixoto Villani Pinheiro Rodrigues. O pedido foi motivado pelo depoimento de duas novas testemunhas que denunciaram a suposta relação do advogado Antônio Nardoni, avô da menina, com a morte da neta.
A testemunha é funcionária da Penitenciária Feminina de Tremembé, onde Anna Carolina está presa cumprindo pena.
Em reportagens exibidas pelo Fantástico, nos dias 7 de dezembro de 2014 e 12 de abril de 2015, as duas funcionárias haviam dito que Anna assumiu ter batido em Isabella, no carro do casal. Após uma série de agressões, a menina teria ficado inerte no apartamento do casal Nardoni.
Anna Carolina e Alexandre achavam que a menina já estava morta. Segundo a testemunha, a madrasta de Isabella telefonou para o sogro, que sugeriu que os dois simulassem um acidente com a criança.
Em seguida, Alexandre jogou a filha pela janela. Depois, Anna Carolina teria entrado em choque ao saber que a garota ainda estava viva. Isabella não resistiu aos ferimentos e morreu.
O G1 não conseguiu localizar a promotora do caso para comentar o assunto. A equipe de reportagem também não teve resposta da Secretaria da Segurança Pública (SSP) sobre como está a apuração do DHPP.
Policiais envolvidos na investigação disseram ao G1 que ainda não há indícios que comprovem as denúncias feitas pelas funcionárias contra Antônio. Além das testemunhas, o DHPP ouviu os depoimentos de outros funcionários da penitenciária, de Anna Carolina e de parentes dela. Os próximos passos do departamento serão ouvir Antônio e Alexandre.
“Acho que o MP tendo acesso à informação tem que investigar, mas não tem cabimento”, disse Podval. “O senhor Antonio Nardoni é inocente.”
A equipe de reportagem não localizou Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, ou sua advogada para falarem.
Fonte: G1

Prefeitura de Jaguariaíva abre inscrições de concurso público

Com a suspensão do último concurso realizado pela Prefeitura de Jaguariaíva, foi publicado nesta quarta-feira, dia 30 de março, simultâneo ao início das inscrições, que serão encerradas em 24 de abril. O edital completo, assim como o link da ficha de inscrição estão disponíveis no site da Objetiva Concursos (http://www.objetivas.com.br/site/inicio/), empresa vencedora da 
Para este concurso serão abertas aproximadamente 90 vagas para concorrer em 25 cargos em diversos níveis. Os 25 cargos são para Médico Cirurgião Geral (1 vaga), Médico Pediatra (1 vaga),Fonoaudiólogo (1 vaga), Professor (19 vagas), Enfermeiro (2 vagas), Farmacêutico Bioquímico (2 vagas), Psicólogo (1 vaga), Técnico em Enfermagem (20 vagas), Eletricista Predial (1 vaga), Técnico em Eletrônica (1 vaga), Educador Infantil (6 vagas), Técnico em Radiologia (1 vaga), Eletricista NR 10 (1 vaga), Locutor (2 vagas), Auxiliar Cirurgião Dentista (2 vagas), Auxiliar de Serviços Administrativos (2 vagas), Guarda Patrimonial (15 vagas), Coveiro (1 vaga), Motorista C, D, E, (1 vaga), Operador de Transmissão de Meios de Comunicação (1 vaga), Tratorista (1 vaga), Monitor (5 vagas), Auxiliar de Farmácia (1 vaga), Oficial de Manutenção (1 vaga) e Motorista B (1 vaga).
As provas serão objetivas para todos os incritos, mas também haverá provas práticas e de títulos para alguns dos cargos.  As provas objetivas ocorrem em maio, em locais a serem divulgados. Pessoas de baixa renda, interessadas em isenção da taxa de inscrição devem preencher os requisitos, como ter cadastro no CAD-Único. O pedido de isenção deve ser protocolado na Prefeitura Municipal, e, em caso de indeferimento, haverá um prazo para que o candidato inscrito realize o pagamento da taxa.

Cuidado (!) nem tudo o que está na internet é verdade

internet tomou conta do mundo e se tornou uma excelente ferramenta para várias áreas. Todavia, também inspira cuidados, afinal, nem tudo que está lá é verdade.
Publicado por Pedro Magalhães Ganem 
Tudo o que est na internet verdade
Para se ter uma ideia de quão grande é a internet, em 2014, quase 3 bilhões de pessoas no mundo já tinham acessosegundo a ONU, ou seja, quase a metade da população. Se pararmos para pensar a popularização da internet veio a partir dos anos 90, quando desenvolveram o “www” (World Wide Web), a sua expansão é inegável e monstruosa.
Mas, como o foco desse post não é a história da internet, vamos ao que interessa, que é o cuidado que devemos ter com as informações que estão disponíveis na internet.
É comum, principalmente nas redes sociais, a divulgação de informações falsas, as quais são recepcionadas por nós como se se tratasse de uma verdade absoluta.
Um dos exemplos mais banais é o referente ao auxílio-reclusão. Dizem que todos recebem, que o valor é um absurdo, que é inadmissível um preso receber dinheiro do Estado, …
As pessoas leem essas afirmações, assimilam, acreditam que representam a verdade, repassam a informação para outra pessoa, a qual assimilará, acreditará, repassará, …
Aí, está formado o ciclo, em que várias pessoas foramcontaminadas pelas inverdades da internet.
Só a título de curiosidade, o auxílio-reclusão tem vários requisitos, dentre eles: o preso deveria estar contribuindo ao INSS quando da prisão, o que é a exceção da exceção, e quem recebe é a família e não o preso.
Outra mentira comum de se ver por aí é relacionada às eleições, no sentido de que se mais da metade dos eleitores votarem nulotem que ser feita uma nova eleição.
Não é bem por aí, pois anular o voto faz com que ele não seja computado na apuração, haja vista que somente os votos válidos são levados em consideração (vale a leitura de um outro post do blog).
Então, galera, vamos com calma. Ao ter acesso a uma informação,verifique se ela é verdadeira antes de repassá-la adiante, para não dar continuidade a um ciclo de mentiras.
Temos que nos informar, só que corretamente e não com base em informações incorretas