Em outro trecho da conversa, a aluna disse que "tenta ser a tia legal" durante as aulas práticas, mas que, em pouco tempo, ela altera o tom de voz e pede para que as mães das crianças, que acompanham os procedimentos, saiam da sala. A publicação chegou a receber mensagens de apoio de outras alunas do mesmo curso como "Odontopediatria, credo!" e "Odontopediatria não dá".
Em nota, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) informou que os cursos de graduação em Odontologia, por meio de seus professores, buscam capacitar o acadêmico às práticas de prevenção, ao tratamento e à cura dos problemas relacionados à saúde bucal, em todas as áreas, inclusive à odontopediatria. No entanto, o Conselho garantiu que não há qualquer recomendação técnica no sentido de "furar a gengiva do paciente".
"O CROSP repudia toda e qualquer conduta que visa estigmatizar os procedimentos odontológicos e a figura do cirurgião-dentista como um profissional que provoca dor ou que se relaciona com seus pacientes de forma desumana ou antiética", pontuou. Ainda de acordo com o Conselho, o caso está sendo investigado.
A FMU afirmou ter aberto uma sindicância interna para verificar o ocorrido e, assim, tomar as providências cabíveis, "uma vez que a condução explicitada em post de Facebook não condiz com as orientações da Instituição".
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
