
Situações que afetam as contas municipais foram debatidas, como o transporte escolar que já apresenta defasagem de mais de 40%. “E ainda estamos sentindo novas quedas”, fala a prefeita Angela Mercer de Mello, contando que em Tibagi, a redução foi de mais 25%. A reposição salarial dos servidores municipais, de 11,28% também pegou os gestores desprevenidos, já que a média dos outros anos foi de 7%.
Os gestores destacaram ainda a nova lei de repatriação de recursos. “Só com isso, a região vai deixar de receber este ano R$ 10 milhões”, destacou o prefeito de Castro, contando que no seu município são R$ 900 mil a menos. Situações pontuais , mas que também prejudicam o bom funcionamento das Prefeituras também foram citados. “Os cortes vem de todos os lados”, relata o prefeito de Jaguariaíva, José Slobodá. O prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki citou as bolsas de colostomia. “Antes, o Estado que repassava para nós. Agora a obrigação é do município”, comenta. Conforme os prefeitos, os municípios que contam com Hospitais estão tendo que “segurar as pontas”.
A crise não afetou somente os repasses dos Governos. Conforme os gestores, os cidadãos também não conseguem pagar todas as suas atribuições. E as Prefeituras estão sentindo a realidade diante aos pagamentos de impostos, como o IPTU e IPVA. “No ano passado, nessa mesma época, já contávamos com 80% dos IPTU’s pagos. Hoje temos somente 30%”, aponta a prefeita de Tibagi, Angela Mercer de Mello. O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) também esteve na pauta da reunião.
AMCG