sábado, 11 de junho de 2016

Duas vítimas do acidente na Mogi-Bertioga são enterradas no Paraná

Duas das das 18 vítimas eram paranaenses. O corpo de Janaina Oliveira Pinto, de 20 anos, foi velado na tarde desta sexta-feira (10); o de Carolina Marreca Benetti, de 21 anos, foi enterrado pela manhã.


Alana FonsecaDo G1 PR

Janaina foi velada na cidade de sua família, Bituruna, na região sul do Paraná. O velório ocorreu na Igreja Evangélica Assembleia de Deus Missão, no bairro Nossa Senhora Aparecida, desde o início da manhã. O sepultamento foi marcado para as 16h desta sexta-feira, no Cemitério Municipal de Bituruna.
O estudante de engenharia Fabio Costa era namorado de paranaense. Ele e Janaina, que estudava farmácia na Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), estavam juntos há um ano e seis meses.
Fabio não foi à aula na quarta-feira mas conversou por telefone com Janaína pouco antes de ela entrar no ônibus. “Ela saiu contente da prova e me ligou na hora que chegou no ônibus para falar que foi bem e combinar o que faríamos no domingo, que é Dia dos Namorados”, contou.
Além dos 18 mortos, o acidente deixou 18 pessoas feridas.
A estudante Carolina Mareca Benetti (foto), de 21 anos, foi uma das vítimas do acidente de ônibus que matou 18 pessoas, na noite desta quarta-feira, dia oito, na Baixada Santista, entre Mogi das Cruzes e Bertioga. A jovem estudante é de Ribeirão Claro.
O corpo ficou no Velório Municipal, de onde saiu para sepultamento em torno do meio-dia desta sexta-feira, dia dez. Ela cursava Fisioterapia e morava em Bertioga. Deixou uma filha de quatro anos. Ribeirão Claro está em luto.
Como foi o acidente
O acidente ocorreu por volta das 23h desta quarta. Segundo o delegado Fábio Pierry, o ônibus estava acima da velocidade permitida, de 60 km/h, mas a polícia ainda apura outros fatores que podem ter contribuído para o acidente.
“Inicialmente, posso falar que houve excesso de velocidade. Ele [motorista] estava a mais de 80 km/h”, disse Pierry. A viação União do Litoral, responsável pelo ônibus, nega que o veículo estivesse em alta velocidade e diz que o velocímetro registrava 41 km/h no momento do acidente.
“Não descartamos que o motorista possa ter dormido. Temos que montar o quebra-cabeça de tudo. A perita afirmou que o ônibus tombou na pista, foi arrastando, arrancando árvores e caiu na valeta”, afirmou o delegado.

G1 Paraná