Notícia de suposto ataque em massa deixou a cidade em pânico
A Polícia Civil aguarda pela decisão da Justiça para prender Willians de Jesus Bubna, 32, acusado de ter ameaçado de morte alunos e professores de Joaquim Távora. Segundo as investigações, o suspeito teria revelado a um morador a intenção de praticar o crime coletivo e a informação se alastrou por meio das redes sociais provocando pânico na cidade.
Assim que o assunto chegou ao conhecimento do titular da 35ª Delegacia Regional de Polícia, Rubens José Perez, e a denúncia foi confirmada, os moradores foram orientados pelas autoridades policiais. Alunos das redes municipal e estadual foram dispensados, e até mesmo algumas lojas baixaram as portas por conta da notícia.
Segundo Rubens Perez, Bubna esteve preso por 13 anos pelo crime de homicídio e por ter ateado fogo na casa dos próprios pais. A ameaça que teria feito na terça-feira, somada a diversos descumprimentos de medidas cautelares que o beneficiaram com a liberdade motivaram o novo pedido de prisão preventiva. No entanto, até o final da tarde desta quarta-feira a Justiça ainda não havia se manifestado quanto à solicitação do delegado.
A Secretaria Municipal de Educação informou que as aulas ocorreram normalmente nesta quarta-feira, mas evitou comentar o assunto. Entretanto, em algumas cidades da região as aulas foram suspensas em razão da notícia.
Acusado nega
Na manhã desta quarta-feira, Willians de Jesus Bubna usou o mesmo meio de comunicação que o denunciou para desmentir as acusações. Em duas gravações divulgadas através do whatsApp ele disse que as afirmações a seu respeito são falsas e que jamais seria capaz de cometer um crime desta natureza. Nos áudios Bubna reconhece os erros do passado, mas diz que está trabalhando e pede que o deixem em paz.
Ta no síte
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