Não reagiu e foi encaminhado para o COPE (Centro de Operações Especiais) em Curitiba, onde está numa cela sozinho e recebe cuidados, pois tem curso superior e saúde fragilizada com sérios problemas nos rins e diabetes,entre outros.Acabaram-se os recursos que poderia utilizar. A 2ª Câmara do Tribunal de Justiça do Paraná, por unanimidade de seus integrantes, julgou procedente no começo de maio deste ano denúncia crime contra o prefeito cassado e pediu sua prisão em regime fechado por 19 anos e oito meses,além de multa.
Roni, que foi prefeito em quatro mandatos, ainda poderá recorrer da sentença, mas,como se informou, privado da liberdade.
Foi substituído no cargo pelo próprio irmão biológico, Luiz Cláudio de Oliveira, o Capotão,por causa de outra condenação no Tribunal de Justiça do Paraná.
Houve fraudes com pagamento de notas frias.
A ação civil pública por improbidade administrativa veio primeiro e,depois, na sequência, a ação criminal, o que acabou por provocar a prisão porque o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou recurso anterior do político,uma vez que decisões em segunda instância agora já obrigam o sentenciado a cumprir a pena, não necessitando transitar em julgado.
Corrigido, o dinheiro passa de R$ 1 milhão.
O advogado Guilherme Gonçalves, de Curitiba, não foi localizado pela reportagem.
O ex-prefeito,sempre bem-humorado,colecionou amigos, mas também algumas inimizades ao longo de sua vida.Tem sete filhos com três ex-mulheres e a atual esposa, Fabiana, e nove netos.
Ainda não se sabe se permanecerá na Capital paranaense ou será recambiado para Ibaiti,cidade próxima da pequena Japira, de 5.500 habitantes. Porém, o provável é que permaneça no COPE enquanto aguarda julgamento dos recursos.
Colaboração, Redação, npdiario.com
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