Jaguariaíva, construção de aviários irá movimentar R$ 1 bi na região

Após a confirmação da instalação do Complexo Avícola na cidade de Jaguariaíva, na região dos Campos Gerais, e o lançamento da pedra fundamental do empreendimento, o município está, junto com a empresa investidora, a GMH, e a Câmara de Comércio e Indústria Brasileira (CCIBRA), buscando investidores agroindustriais, para integrarem o projeto. Com a intenção de abater até 400 mil aves por dia, haverá a demanda por granjas fornecedoras – e é justamente esse assunto tratado com prefeitos dos municípios das redondezas. A meta da GMH é de que sejam construídos até mil aviários em um raio de 150 quilômetros do frigorífico, o que resultaria em um aporte de até R$ 1 bilhão. 

Pedro Delgado, Secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Jaguariaíva, relata que reuniões já foram feitas com prefeitos de quatro municípios. Para as reuniões, além dele, estão fazendo as visitações o prefeito, José Sloboda, e um investidor da empresa. “Estamos visitando prefeitos da região para convocar parte dos agropecuaristas, para terem conhecimento do projeto e que queiram participar, com a construção de granjas nos municípios”, relata o secretário. Entre os municípios visitados estão Arapoti, Sengés, Wenceslau Braz e São José da Boa Vista; e os que deverão ser visitados nos próximos dias são Ventania, Tomazina e Itararé.

Como Delgado explica, há a necessidade da negociação desde já, pois as obras envolvem licenciamento, aprovações, entre outros trâmites. Assim, pelo menos 200 aviários, de 16 metros de comprimento por 150 de largura, com alta tecnologia, devem estar construídos até 2019. É necessário que sejam construídos cerca de 450, para suprir a demanda. “Como há a necessidade de produzir mais de 400 mil frangos por dia, pretende-se chegar a mil granjas, para ter excedente e não falte matéria-prima”, diz.

Apoio a agropecuaristas

A empresa irá atuar em parceria com agropecuaristas interessados. Embora o contratante vá até o Bando do Brasil, a empresa entrará como avalista, garantindo o acordo. Porém, há grandes pecuaristas já interessados. “A aceitação está boa, tem grandes produtores com a ideia de fazer 6, 10 granjas com recursos próprios”, garante Delgado.