sexta-feira, 14 de julho de 2017

Voto de senadores paranaenses contra reforma trabalhista decepciona

O voto dos três senadores paranaenses em relação à reforma trabalhista, na última terça-feira (11), decepcionou o setor produtivo do Estado, que há anos esperava pela modernização das relações de trabalho no país. A lei foi sancionada pelo presidente Michel Temer nesta quinta-feira (13), mas o ‘não’ de Álvaro Dias (Podemos), Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) às melhorias propostas pela reforma ainda é alvo de críticas.
“Como eleitor, observo com muita tristeza. Como representante da Federação das Indústrias, observo com muita indignação”, comentou o presidente da Fiep, Edson Luiz Campagnolo. “Tudo bem que temos dois senadores que, pelas questões ideológicas e por seguir uma orientação de contrários as reformas, votaram conta a reforma. Mas eu diria que eles estão votando contra quem? Contra o trabalhador, o empregador? Eles estão votando contra o brasil”, lamentou, citando Gleisi e Requião.
Campagnolo comentou também a postura de Álvaro Dias. “Para nossa surpresa, teve mais um senador que infelizmente por alguma outra circunstância - ele tem candidatura em curso para presidência da república e pode ter percebido o risco de dois votarem contra e ele ficar de fora dessa. A gente tem que respeitar a posição”, disse.
“Tenho que agradecer os 50 senadores da república brasileira, que são da Câmara Alta, que votaram favoravelmente à reforma”.
Edson Luiz Campagnolo, presidente da Fiep

Modernização

O presidente da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), Darci Piana, reforça que a reforma trabalhista moderniza as relações de trabalho no país. Com isso flexibiliza a possibilidade de horário, a possibilidade de contratar as pessoas e libera as empresas para fazer as contratações necessárias”, afirma. A reforma também permite que os mais de 14 milhões de brasileiros desempregados consigam um emprego.

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