Cristian Lafredi era funcionário da Assembleia Legislativa do Estado, mas estava afastado do trabalho. Ele e a juíza Cláudia Zerati eram pais de uma menina
Um
delegado assassinou a mulher, juíza do Trabalho, a tiros em Perdizes, bairro da
Zona Oeste de São Paulo, neste domingo, e se matou em seguida. A Polícia
Militar foi ao local por volta das 6 horas, após denúncia de que havia um
cadáver no apartamento do casal, em um condomínio de alto padrão.
O delegado Cristian Lafredi era funcionário da
Assembleia Legislativa do Estado, mas estava afastado do trabalho. Ele e a
magistrada Cláudia
Zerati, da 2ª Vara de Franco da Rocha, na Grande São Paulo,
eram pais de uma menina. Ainda são investigadas as causas do crime.
Um irmão
do delegado disse que ele passava por “depressão profunda”. “Ele estava sob
tratamento médico e afastado do serviço desde o ano passado, depois que a mãe
morreu”, contou.
Um amigo da família, que pediu para não ser
identificado, disse ter ficado “muito surpreso” com a notícia. “Eles tinham um
ótimo relacionamento. Foi um baque saber disso. A família está toda
traumatizada”, comentou.
Outro familiar, que também pediu sigilo, destacou
que a família está arrasada. “Estão muito abalados. A ficha não caiu ainda. Ele
era depressivo.” Nas redes sociais de Lanfredi, há muitas fotos da família em
momentos felizes, abraçados ou em viagens.
Em seu site, o Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª
Região lamentou a morte de Cláudia e comunicou que o expediente ficará suspenso
no Fórum de Franco da Rocha nesta segunda-feira, dia 21.
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