sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Arapoti, vereador Wesley Carneiro Ulrich PSD, “Lelo”, se posiciona contra reajuste de salários de agentes políticos

A Câmara Municipal de Arapoti votou no primeiro mês deste ano em sessão extraordinária, três projetos que previam reposições inflacionárias aos professores do magistério municipal, aos servidores públicos municipais e aos agentes políticos - prefeito, vice-prefeito, servidores comissionados e procurador geral. O presidente do Legislativo, Wesley Carneiro Ulrich PSD, “Lelo”, se manifestou a favor dos dois primeiros projetos, porém foi  contrário ao último.
Os três projetos foram aprovados durante a sessão do dia 22 de janeiro. O reajuste dos professores será de 6,81%, dos servidores será de 2,95% e do prefeito, vice, secretários e procurador também será de 2,95%. A reposição inflacionária para os vereadores não foi incluída no projeto, fato que para o presidente da Câmara,  torna o reajuste nulo.
“Todos os projetos de reajuste do Executivo e Legislativo devem ser votados juntos. O pessoal do Executivo deve ter esquecido de incluir os vereadores e então foi elaborada uma emenda para incluir os parlamentares, porém a maioria se manifestou contrária à emenda, que era uma forma de corrigir o texto. A maioria não entendeu dessa maneira e provavelmente o projeto se tornará nulo” explicou Lelo.
Independente da polêmica em torno da matéria, o presidente Lelo afirmou ser contra qualquer tipo de reajuste ou reposição inflacionária aos agentes políticos em geral, sejam eles, prefeito, secretários ou vereadores. “No momento de crise política e econômica que estamos vivendo, os agentes políticos têm que dar exemplo, por isso sou contra qualquer tipo de aumento, seja para nós vereadores ou para a prefeita e seus secretários” justificou.

No entanto, em relação à reposição dos professores e dos servidores efetivos, Lelo se mostrou totalmente favorável. “Para estas classes de servidores que trabalha em prol do desenvolvimento do município, a reposição é mais do que justa. Os reajustes estão em conformidade com a Constituição Federal (art.37 inciso X) e evita a perda de poder aquisitivo dos servidores municipais’ concluiu o presidente.

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