quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

VIOLÊNCIA URBANA

27/01/2016

Curitiba está entre as 50 cidades mais violentas

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Curitiba - Curitiba é a 44ª cidade mais violenta do mundo entre aquelas com mais de 300 mil moradores. Os dados, referentes a 2015, fazem parte de um levantamento anual da organização mexicana "Conselho Cidadão pela Seguridade Social Pública e Justiça Penal", divulgado ontem. A capital paranaense apresentou uma taxa de 34.71 homicídios dolosos (quando há a intenção de matar) por 100 mil habitantes. A primeira colocada no ranking é Caracas, na Venezuela, (índice de 119,87), seguida de San Pedro Sula, em Honduras (111.03), e San Salvador, em El Salvador (104.73). 
O Brasil é o País com o maior número de representantes: 21, contra 16 em 2014. Na lista nacional, a líder em mortes é Fortaleza, que ficou na 12ª colocação geral (60.77). Em seguida, aparecem: Natal (60.66), Salvador e região metropolitana (60.63), João Pessoa (58.40), Maceió (55.63), São Luís (53.05), Cuiabá (48.52), Manaus (47.87), Belém (45.83), Feira de Santana (45.50), Goiânia e Aparecida de Goiânia (43.38), Teresina (42.64), Vitória (41.99), Vitória da Conquista (38.46), Recife (38.12), Aracaju (37.70), Campos dos Goytacazes (36.16), Campina Grande (36.04), Porto Alegre (34.73), Curitiba e Macapá (30.25). 
As duas maiores metrópoles brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro, não foram citadas. Em relação à pesquisa anterior, houve alguns avanços. Naquela ocasião, o Brasil tinha três dos dez maiores índices, sendo que agora nenhum dos municípios aparece nessa faixa. Maceió, então a primeira colocada nacional, caiu para a quinta posição, enquanto Belo Horizonte deixou o ranking. 
Outro ponto mencionado pelo relatório é que, apesar de o Brasil possuir mais representantes, as oito taxas da Venezuela são maiores. Há ainda cinco municípios do México, quatro da África do Sul, quatro dos Estados Unidos, três da Colômbia e dois de Honduras. Já El Salvador, Guatemala e Jamaica tiveram um representante cada. Questionado sobre os números ontem, em coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, disse desconhecer a pesquisa.
Mariana Franco Ramos
Reportagem Local

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