O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves, ambos do PSDB, foram vaiados na chegada à Avenida Paulista, em São Paulo, durante a manifestação deste domingo (13) contra o governo Dilma Rousseff e contra a corrupção no país.
Aloysio Nunes, Aécio Neves e Geraldo Alckmin a caminho das manifestações. (Reprodução/Twitter)
Aécio e o governador paulista foram recebidos com vaias e gritos de “corruptos” e “oportunistas” direcionados a eles. Por esse motivo, eles não discursaram.
Outros manifestantes gritavam “ladrão da merenda”, em referência aoescândalo de desvio de verbas das merendas das escolas paulistas, também alvo de investigação policial. O atual presidente da Assembleia Legislativa e ex-chefe da Casa Civil de Alckmin, Fernando Capez (PSDB), estaria envolvido no esquema.
Ex-integrante do PT, a senadora Marta Suplicy, atualmente no PMDB, também foi hostilizada ao tentar participar dos protestos do fim de semana. A pré-candidata à prefeitura da cidade de São Paulo tentou dar uma entrevista a jornalistas em frente ao prédio da Fiesp, mas foi expulsa da manifestação pelos integrantes.
Não raro, Marta ouvia gritos de “vira casaca”, “Fora PT” e outros mais ofensivos, como “perua”. Ela voltou ao prédio da Fiesp escoltada por seguranças. Vereador da cidade e possível rival dela na briga pela prefeitura esse ano, Andrea Matarazzo (PSDB) também foi vaiado quando assumiu o microfone de um carro de som. Ele nem chegou a terminar o seu discurso.