quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Estudantes danificam prédio da UEPG e secretaria repudia ocupação

Um grupo de alunos ocupou o prédio da Reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) nesta quarta-feira (19) e causou estragos na instituição. Segundo a universidade, cerca de 50 estudantes quebraram as portas do edifício e pediram aos funcionários que deixassem o local. A Polícia Militar (PM) foi chamada para intervir.
Os estudantes protestam contra a reforma do ensino médio, proposta através da a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 746, entre outras demandas.
Por causa da ocupação, a administração da universidade divulgou uma nota informando que todas as atividades administrativas das pró-reitorias e órgãos suplementares lotados no prédio da Reitoria ficam impedidas de serem realizadas. Devem ser afetados serviços como: a confecção da folha de pagamento, de empenhos e pagamentos a bolsistas e fornecedores, acompanhamento de convênios, liberação de diárias e carros e a documentação acadêmica, dos servidores e aposentados emitida pelas pró-reitorias.
A UEPG tem mais de sete mil alunos. Por causa das ocupações, a instituição chegou a adiar o Vestibular de Ensino a Distância (EaD) 2016 – uma vez que alguns dos locais de prova foram afetados pelo protesto.  Segundo o movimento Ocupa Paraná, cerca de 800 escolas, doze universidades e três núcleos estão ocupados nesta quinta-feira (20).

Resposta 

A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) informou que está acompanhando a ocupação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e lamenta a forma como aconteceu.
Segundo a secretaria, além dos estudantes, “algumas pessoas estranhas à comunidade universitária, usando de violência e sem prévia proposta de negociação” tomaram o prédio.
A Seti informou, também, que respeita o direito de livre manifestação “pacífica e ordeira”, mas repudia atos de violência, constrangimento e depredação do patrimônio público.
“É importante destacar que tanto a Secretaria quanto os reitores das universidades estaduais, sempre estiveram abertos ao diálogo para resolver as questões ligadas às instituições e orienta que os estudantes desocupem a universidade para que não haja mais prejuízos às atividades acadêmicas e pedagógicas”.

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