quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Núcleo Regional de Educação, diz que cinco colégios estaduais estão ocupados em Jaguariaíva

Segundo boletim de ocorrência, motivo alegado pelas diretoras é que invasores estariam impedindo outros alunos e funcionários de entrar nas escolas

Aos poucos as ocupações das escolas pelos alunos vão crescendo no Paraná. Algumas cidades dos Campos Gerais que ainda não registravam ocupação estão passando por invasões de alunos que paralisaram as aulas.
Os Colégios Estaduais Anita Canet, Nilo Peçanha, Padre Jose de Anchieta, Rodrigues Alves e Olavo Bilac em Jaguariaíva tiveram as aulas suspensas devido ocupação dos alunos na última segunda-feira (17). Ao constatar que as entradas estavam bloqueadas, as diretoras das escolas solicitaram a polícia alegando que um grupo de alunos estava impedindo a entrada de funcionários e estudantes que estavam prontos para ter aula.
Os grupos que se concentram em cada escola alcançam o número máximo de 20 alunos que explicam que o motivo das ocupações são as reformas do Governo Federal para o Ensino Médio e a PEC 241, um pacote de medidas criado para conter o orçamento através do congelamento de gastos públicos.
Segundo informações da Polícia Militar, as orientações foram dadas aos diretores, porém sem nenhuma atitude repressora aos protestos e ocupações. “Nosso dever nesses casos é acompanhar e orientar as equipes e alunos, mas não interferimos e nem entramos na escola para retirar os alunos”, afirmou Cabo Marcondes.
O boletim de ocorrência é feito nessas situações para que nenhum funcionário entre na escola e qualquer dano ou acontecimento dentro da instituição sejam de responsabilidade exclusiva dos ocupantes.
Segundo informações repassadas ao Núcleo Regional de Educação de Wenceslau Braz, cinco colégios estaduais de Jaguariaíva estão ocupados, além de mais três colégios de Sengés e dois de Arapoti, incluindo o maior do município, Colégio Rui Barbosa.
 A GREVE
Nenhuma escola do núcleo brazense aderiu à greve dos professores, porém as aulas foram interrompidas pelos próprios alunos que decidiram ocupar as escolas em decorrência de insatisfação com as medidas governamentais.
O objetivo dos professores que decidiram não aderir a greve era de não prejudicar os alunos, visto que o ano letivo termina em poucos dias, porém sem poder entrar nas escolas, as aulas pararam da mesma forma.

Folha Extra

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