Populares discutem com vereadores durante a sessão que pode abrir investigação contra o atual prefeito Marcelo Rangel (PPS).
FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK PIETRO ARNAUD
A sessão da Câmara Municipal de Ponta Grossa que vota a abertura de uma Comissão Parlamentar Processante (CPP) para investigar o atual prefeito Marcelo Rangel (PPS) a respeito de possíveis ‘pedaladas fiscais’ registrou uma troca de acusações entre populares e vereadores na tarde desta segunda-feira (24).
Durante o uso da palavra do vereador reeleito George Luiz de Oliveira (PMN), um homem que acompanhava a sessão teria acusado o membro da Câmara de ter comprado votos durante o período eleitoral. No microfone, George se sentiu agredido verbalmente e pediu que a Guarda Municipal identificasse o autor das acusações.
“Você terá que provar judicialmente o que está dizendo. Terá a oportunidade de apresentar provas para a Justiça e terá que responder pelos seus atos”, disse o vereador, em meio a vaias e gritos de apoio. O presidente da Câmara, Sebastião Mainardes (DEM), precisou intervir e pedir que a comunidade que acompanhava a sessão ficasse em silêncio durante o pronunciamento dos vereadores.
Sessão
Os membros da casa votam, nesta segunda-feira (24) a abertura de uma CPP para investigar Rangel a respeito de possíveis ‘pedaladas fiscais’ durante o mandato. A denúncia foi impetrada pelo vereador Antonio Laroca Neto (PDT), por crime de responsabilidade fiscal, na segunda-feira passada (17). A denúncia relata que o atual prefeito teria retirado R$ 1 milhão do Fundo do Mercado da Família e realocado para as contas do município, para utilização em outros setores da administração.
Para que a CPP seja instaurada, é preciso o voto favorável da maioria dos vereadores. Caso aprovada, a comissão deve analisar a denúncia e comprovar ou descartar a ocorrência do crime de responsabilidade fiscal. Caso seja comprovado, a Câmara vota, na sequência, o pedido de cassação do atual prefeito.
aRede
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