O crime contra Fabrizzio Machado da Silva – que
presidia a Associação Brasileira de Combate a Fraudes de Combustíveis
foi desvendado pela Polícia Civil. Nesse domingo, a Divisão de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai apresentar à imprensa três
homens suspeitos de envolvimento com a morte dele. Entre os detidos
estão o suspeito de executar o fiscal e o mandante do crime.
Fabrízzio foi assassinado por volta de 22h do dia 23 de março quando
chegava de carro em casa, no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba. O
autor do crime bateu contra a traseira do carro do fiscal. Ao descer do
veículo para saber o que tinha acontecido, Fabrízzio foi baleado na
cabeça e não resistiu.
Investigações
Para a Banda B, o secretário de Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR), Wagner
Mesquita, afirmou que não há como descartar a ligação entre o
assassinato do fiscal Fabrizzio Machado da Silva, de 34 anos, e a operação “Pane Seca”,
que fechou nove postos na Grande Curitiba neste sábado (25). O
trabalhador era presidente da Associação Brasileira de Combate a Fraudes
de Combustíveis (ABCF) e trabalhou junto com o poder público para
desmascarar as empresas que adulteravam as bombas e a composição da
gasolina.
Repercussão
A morte de Fabrízzio foi destaque no programa global ‘Fantástico’,
onde apontou o esquema interestadual de fraude de gasolina como facção
criminosa. O presidente da associação que combate a fraude auxilia
investigadores na captação de informações.
Coletiva
O delegado Cássio Conceição, que conduziu a investigação, vai dar
detalhes do caso em entrevista coletiva na sede da DHPP – assim como o
secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita, o delegado Fábio
Amaro, chefe da divisão, e o delegado adjunto da Polícia Civil, Naylor
Gustavo Robert de Lima.
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